Percurso
A edição 2009 da competição a realizar-se de 3 a 18 de janeiro terá como cenário as variadas paisagens argentinas e chilenas, em um percurso de 9.574 quilômetros (dos quais 5.652 serão cronometrados).
Pelo imenso território argentino e chileno, o rally tem mais de 9.000 quilômetros.
Etapa 1 – Sábado, 3 de janeiro
Buenos Aires > Santa Rosa
Enlace: 196 km | Especial: 371 km | Enlace: 166 km | Total: 733 km
Largada desde La Rural. O primeiro acampamento da competição será em Santa Rosa, a capital pampeana. La Pampa é especialmente atrativa para os amantes da natureza e os apaixonados pela aventura. A paz do turismo rural e a emoção de presenciar o espetáculo de animais em seu hábitat, constituem formas únicas de conhecer La Pampa.
Esta primeira etapa oferecerá a ocasião de descobrir em toda a sua extensão a vasta planície dos pampas. Os competidores do Dakar nunca começaram com uma especial tão longa; com quase 400 km de pista –talvez a mais rápida do programa-será um difícil obstáculo para as pernas dos pilotos, os quais deverão enfrentar um longo dia e adaptarem-se à diferença horária.
Etapa 2 – Domingo, 4 de janeiro
Santa Rosa > Puerto Madryn
Enlace: 7 km | Especial: 237 km | Enlace: 600 km | Total: 837 km
Entre junho e dezembro, a baleia franca austral, na Província de Chubut, deslumbra a todos os visitantes com a simplicidade de um espetáculo natural único. Foi declarada Patrimônio Natural da Humanidade.
A etapa mais comprida do rally não será necessariamente a mais difícil. É preciso abordá-la com cuidado e com a equipe completa do rally man. Após uma primeira parte de especial mais bem rápida, haverá um avanço de areia. No fora de pista desta etapa, os co-pilotos tratarão de mostrar-se seguros em seus rumos. Os mais distraídos começarão a dar tombos.
Etapa 3 – Segunda-feira, 5 de janeiro
Puerto Madryn > Jacobacci
Enlace: 70 km | Especial: 616 km | Enlace: 8 km | Total: 694 km
Entre os diferentes atrativos turísticos com os quais Ingeniero Jacobacci conta, destaca-se a Laguna Carrilaufquen, onde se pode praticar a pesca de trutas e peixes-reis ou esportes náuticos e cavalgatas.
Para o terceiro dia de competição, o programa da especial é conseqüente, com mais de 600 km. Isto significa que os pilotos estarão em plena competição, embora falte atravessar as dificuldades maiores. A entrada na Patagônia, que vem acompanhada de uma significativa mudança de terreno, vai necessitar de novas aptidões de pilotagem. A paisagem é muito mais ondulada; os adeptos às grandes curvas tirarão proveito. Aqui, nortear-se-ão pelos lagos que beiram o caminho –cerca de dez no dia- e pela grande quantidade de flamingos rosas que serão os guias privilegiados da etapa.
Etapa 4 – Terça-feira, 6 de janeiro
Jacobacci > Neuquén
Enlace: 4 km | Especial: 459 km | Enlace: 25 km | Total: 488 km
A Província de Neuquén entesoura alguns das mais belas paisagens da Patagônia. Desde sua imponente e majestosa Cordilheira dos Andes, passando pelos maravilhosos bosques de Pehuen, até as zonas mais úmidas da cordilheira ao sul, como San Martín e Villa La Angostura - onde há exuberantes bosques-. Também, há termas com propriedades medicinais em Copahue e uma reserva faunística em Zapala.
No início desta etapa, os passos pedregosos vão exigir dos braços dos motociclistas. Depois, as primeiras porções de areia e a grande quantidade de quilômetros fora de pista fascinarão os amadores. Porém, haverá que ter cuidado, já que qualquer erro pode custar caro: a expedição a Neuquén é uma etapa enganosa. Se algum competidor conseguir fazer importantes diferenças, começarão a aparecer os favoritos.
Etapa 5 – Quarta-feira, 7 de janeiro
Neuquén > San Rafael
Enlace: 173 km | Especial: 506 km | Enlace: 84 km | Total: 763 km
Em Mendoza, a cordilheira dos Andes ergue-se até os quase 7.000 metros do Monte Aconcágua, o mais alto da América. Suas estradas pavimentadas internam-se nos vales andinos e avançam ao pé de montanhas descomunais, onde a vista do viageiro se adapta a uma nova concepção do espaço, com montanhas de 5.000 metros que parecem pequenas ao lado de outras maiores. Ao percorrer estes caminhos de alta montanha são visitadas as adegas e vinhedos dos famosos vinhos mendocinos, considerados os melhores do país.
O testes mais importante da primeira semana de corrida serão disputados, talvez, no caminho de San Rafael. A importante quilometragem obrigará a manter um nível de concentração muito alto. Os pilotos deverão desafiar verdadeiros passos de dunas, entre as quais se destaca um cordão de cerca de vinte quilômetros. Longos passos fora de pista vão se alternar com partes muito mais técnicas, nas subidas dos rios. Visualmente, a Cordilheira ocupa o horizonte, mas não há tempo para as distrações: chegar muito tarde no acampamento sempre deixa marcas.
Etapa 6 – Quinta-feira, 8 de janeiro
San Rafael > Mendoza
Enlace: 76 km | Especial: 395 km | Enlace: 154 km | Total: 625 km
San Rafael conta com numerosos rios -como o Atuel e o Diamante-, que são ideais para a prática de esportes náuticos e o turismo aventura. Trekking, rafting e mountain bike são algumas das atividades esportivas que a majestosa geografia mendocina permite realizar.
O programa do dia está mais uma vez carregado de obstáculos, já que no início da especial, haverá que dirigir em sessenta quilômetros de dunas. O traçado é novamente para correr na segunda parte, mas os competidores poderiam ser freados por um largo vau, que deverão negociar dentro das regras para evitar um longo banho. Ao chegar a Mendoza, o rally penetra nos contra-fortes do maciço andino.
Etapa 7 – Sexta-feira, 9 de janeiro
Mendoza (ARG) > Valparaiso (CHL)
Enlace: 80 km | Especial: 419 km | Enlace: 317 km | Total: 816 km
A cidade de Mendoza está entre as mais atrativas da Argentina. Conta com amplos parques, praças, danceterias, teatros, cinemas e cassino. Também caracteriza-se por suas maravilhosas represas que percorrem a cidade em um trajeto de 500 quilômetros. Suas estradas não somente a conectam com outras províncias argentinas, senão também com o Chile, mediante o cruzamento da imponente Cordilheira dos Andes.
A variedade de terrenos e paisagens, elementos constantes do Dakar 2009, manifesta-se novamente nesta etapa, onde além da mudança de país, a maioria dos competidores conhecerá a Cordilheira dos Andes. Antes de enfrentá-la, deverão deixar atrás uma série de dunas e um guadal –extensão de terra arenosa- idêntico ao do Saara. Quanto à cordilheira, tratar-se-á da única especial que terá passos a 3.000 metros em caminhos técnicos, que deixarão, às vezes, a oportunidade de dar uma piscada no Aconcágua, o topo dos Andes (6.959 metros). Depois, os competidores atravessarão a fronteira para chegar a Valparaiso.
10 de janeiro: Valparaíso
Dia de descanso.
Etapa 8 – Domingo, 11 de janeiro
Valparaiso > La Serena
Enlace: 245 km | Especial: 294 km | Enlace: 113 km | Total: 652 km
Com aprazíveis caminhos de meia montanha, o trajeto entre estas cidades chilenas apresenta-se como um dos mais fáceis da competição.
Depois de um dia de descanso no litoral do Oceano Pacífico, programou-se uma volta tranqüila. Nos caminhos de meia montanha, os ases do volante deveriam poder demonstrar sua hierarquia. Os expertos em situar o carro, a trajetória e a grande freada têm cartas a jogar; mas para os líderes do rally há, certamente, muito a perder nesta etapa.
Etapa 9 – Segunda-feira, 12 de janeiro
La Serena > Copiapó
Enlace: 88 km | Especial: 449 km | Enlace: 0 km | Total: 537 km
As dunas do deserto de Atacama -considerado o mais árido do mundo-, no norte do Chile, serão o maior obstáculo que os competidores deverão atravessar ao unir, com seus veículos, estas duas cidades chilenas.
Os competidores estarão no primeiro ato de uma trilogia decisiva. As condições do deserto de Atacama, considerado o mais árido do mundo, poderão influenciar no rendimento dos competidores. Aqueles que esperarem dunas estarão plenamente satisfeitos, mas também terão uma boa quantidade de pedras. Esta etapa leva o selo do Dakar 2009, com muitas mudanças de terreno. O posicionamento das dificuldades com longas porções de dunas no final, obrigará os pilotos a manterem suas forças. Por sua vez, terão de demonstrar polivalência e um agudo sentido para regular o esforço.
Etapa 10 – Terça-feira, 13 de janeiro
Copiapó > Copiapó
Enlace: 20 km | Especial: 666 km | Enlace: 0 km | Total: 686 km
Conforme os especialistas, é o trajeto mais difícil da competição.As dunas chilenas serão -novamente- o principal obstáculo que os corredores deverão atravessar.
A especial do dia é a mais longa e difícil do rally. Os competidores deverão enfrentar uma série de dunas de cem quilômetros; neste âmbito, inclusive os melhores especialistas ficarão surpresos: as dunas chilenas são verdadeiras montanhas de areia que requerem aprender como escalá-las e descer pelos lados, em mais de um quilômetro. Outro dado importante: com as altas temperaturas da região, ninguém conhece com precisão o comportamento da área. Aconteça o que acontecer, será importante manter a lucidez até o final.
Etapa 11 – Quarta-feira, 14 de janeiro
Copiapó > Fiambalá
Enlace: 20 km | Especial: 215 km | Enlace: 445 km | Total: 680 km
A Província de Catamarca oferece uma rica diversidade de áreas turísticas com atrativas paisagens, lugares culturais e zonas ideais para o ecoturismo. A serra de Fiambalá oferece excelentes águas termais, acompanhadas de um magnífico panorama da Cordilheira dos Andes.
Na etapa mais majestosa do rally, a dedicação dos co-pilotos estará no centro da cena. Os veículos abandonarão de manhã, o Oceano Pacífico e encaminhar-se-ão em direção à fronteira. No trajeto, constantemente, haverá que eleger que vale tomar. A volta à Argentina realizar-se-á em um cenário encantador, no Passo San Francisco, a quase 4.700 metros de altura.
Etapa 12 – Quinta-feira, 15 de janeiro
Fiambalá > La Rioja
Enlace: 4 km | Especial: 253 km | Enlace: 261 km | Total: 518 km
Na província de La Rioja, um dos principias atrativos é o Parque Nacional Talampaya, parte de uma bacia geológica que brotou das profundidades da terra há 70 milhões de anos quando se erguia a Cordilheira dos Andes.
A especial do dia porá à prova a destreza dos pilotos. Serão apresentados vários tipos de dunas, incluídas as temidas “dunas brancas”. A três dias da chegada, esta etapa pode resultar decisiva para os competidores, especialmente porque os veículos de assistência não terão acesso ao acampamento de Fiambalá.
Etapa 13 – Sexta-feira, 16 de janeiro
La Rioja > Córdoba
Enlace: 161 km | Especial: 545 km | Enlace: 47 km | Total: 753 km
Córdoba apresenta verdes serras e aconchegantes praias de rio, assim como uma série de estâncias jesuíticas onde em tempos da colônia aquela congregação religião organizava os indígenas para trabalhar. O circuito das Estâncias Jesuíticas foi declarado Patrimônio Cultural da Humanidade.
Depois de milhares de quilômetros de percurso, esta penúltima etapa constituirá um grande desafio físico. Os pilotos de ponta deverão manter suas posições, enquanto os amadores deverão preservar o excesso de confiança. Os erros poderiam deixar lembranças amargas, já que será a jornada dos cactos; no acampamento, os médicos deveriam trabalhar intensamente. Alguns destes caminhos formam parte da etapa da copa mundial de rally, que se desenvolve anualmente na Província de Córdoba. O fanatismo dos fãs por essa competição garantirá, com certeza, uma grande festa popular.
Etapa 14 - Sábado 17 de janeiro
Córdoba > Buenos Aires
Enlace: 224 km | Especial: 227 km | Enlace: 341 km | Total: 792 km
O último trecho do rally se inicia na Província de Córdoba, atravessa as de Santa Fe e Buenos Aires, e termina na cidade do mesmo nome. Uma travessia de mais de 9.500 quilômetros, com paisagens majestosas da Argentina e Chile, chega ao seu fim.
A aventura iniciada vários dias atrás chega ao seu fim. Após ter explorado dois majestosos países, os competidores encontrarão um tipo de paisagem familiar. Nestes longos caminhos a percorrer, os pilotos não deverão perder a concentração. Aqueles que chegarem classificados a Buenos Aires haverão concluído a travessia mais impressionante de rally raid.
18 de janeiro: Cidade de Buenos Aires
Pódio de chegada no Village Dakar de La Rural.
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